A edição 2023 do Dia do Trabalhador foi marcada por manifestações em várias capitais europeias, incluindo Lisboa, Atenas e Paris, onde cerca de 80 a 100 mil pessoas são esperadas nas ruas.
As autoridades francesas mobilizaram cerca de 12 mil policiais e guardas nacionais, incluindo 5 mil na capital, devido aos possíveis atos de violência de grupos extremistas.
Os sindicatos gauleses esperam que até um milhão e meio de pessoas participem nas manifestações em toda a França, que têm como tema principal o aumento da idade da reforma de 62 para 64 anos.
Em Portugal, onde o Dia do Trabalhador é celebrado desde 1890, o agravamento do custo de vida é o principal motivo de protesto este ano. Várias manifestações foram organizadas em todo o país, com a intersindical CGTP a exigir “mais salário, mais direitos, melhores pensões”. Além disso, entrou em vigor a Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho, que inclui 70 medidas para alterar os contratos de trabalho, os direitos dos trabalhadores e os despedimentos.
Na Grécia, os protestos também estão em larga escala e aumentaram neste 1º de Maio. Em Atenas, uma parte da capital foi encerrada ao trânsito e os transportes públicos foram reduzidos, com as três linhas de metrô fechadas devido a greves no setor dos transportes.
Em Havana, o tradicional desfile do Primeiro de Maio, promovido pelo governo cubano, foi suspenso à última hora devido à escassez de combustível na ilha caribenha.
Assim, o Dia do Trabalhador de 2023 está sendo marcado por tensão em vários países europeus e por protestos por todo o mundo, com as questões do aumento do custo de vida e dos direitos dos trabalhadores em destaque.
*Com informações da Euronews.
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