Primeiro trimestre de 2023 registra queda de participação no mercado de trabalho

A maior queda é registrada entre grupos de baixa escolaridade.
A maior queda é registrada entre grupos de baixa escolaridade.

Há queda da taxa de participação no mercado de trabalho no primeiro trimestre de 2023, segundo a Fundação Getúlio Vargas, FGV IBRE. A taxa de participação no mercado de trabalho brasileiro caiu após o terceiro trimestre de 2022. A maior queda é registrada entre grupos de baixa escolaridade e menores faixas de rendimento do trabalho domiciliar per capita.

A taxa de participação no mercado de trabalho brasileiro corresponde à força de trabalho como proporção da população em idade para trabalhar. A taxa sofreu forte queda durante a pandemia e se recuperava gradativamente.

Este indicador se encontra no patamar de 61,6% na mensuração de janeiro-março de 2023. Houve um pico do indicador em julho-setembro de 20022, em 62,7% e, hoje, este índice volta a cair.

A redução da taxa de participação representa menor contingente de pessoas trabalhando ou buscando ocupação, o que pode representar risco ao crescimento do PIB.

Segundo estimativas da FGV, há um efeito substancial da taxa de participação na taxa de desemprego. Com a taxa de participação fixa em 63,4%, que era a média antes da pandemia, haveria 3,2 milhões de trabalhadores a mais na força de trabalho no primeiro trimestre de 2023.


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