Calor pode provocar desidratação, confusão mental e desmaios em idosos

Entre as medidas preventivas estão a ingestão de líquidos e uso de roupas leves. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Entre as medidas preventivas estão a ingestão de líquidos e uso de roupas leves. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Com o aumento das temperaturas e a onda de calor que afeta grande parte do Brasil, os idosos estão em maior risco de desidratação, o que pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo confusão mental, agitação, prostração, tonturas, quedas e efeitos na pele e mucosas. Diante dessa preocupação, a Prefeitura de São Paulo está emitindo orientações para a população, incentivando a observação de sintomas de desidratação e a busca por atendimento médico quando necessário.

Em condições de calor excessivo, a desidratação em idosos pode ocorrer de forma mais rápida e prejudicial, uma vez que muitos idosos não têm o mecanismo de sede funcionando perfeitamente. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Estado de São Paulo (SBGG-SP), Leonardo Brando Oliva, alerta que o primeiro órgão afetado pela desidratação é o rim, e a falta de líquidos adequados pode levar a problemas relacionados à pressão baixa, como tonturas, quedas e desmaios.

“É muito importante estimular os idosos não apenas a beber água, mas também outros líquidos, como água de coco, chá gelado, sucos leves e água saborizada com pedaços de frutas, pois essas opções podem ser mais atrativas para aqueles que não gostam de água”, explicou Oliva. Além disso, ele ressaltou a importância de vestir roupas leves, evitar exposição prolongada ao sol e permanecer em ambientes bem ventilados.

A prefeitura também recomenda que idosos que praticam atividade física escolham os horários mais amenos, como o início da manhã ou o final da tarde, para evitar o risco de desidratação. Usar protetor solar, manter ambientes ventilados e usar umidificadores em dias de baixa umidade do ar são medidas adicionais que podem ajudar a prevenir problemas relacionados ao calor.

Entre os sinais de desidratação a serem observados estão boca seca, sede intensa e redução no volume de urina. Caso esses sintomas persistam ou se agravem, a prefeitura aconselha buscar atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Em casos de emergência, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) pode ser acionado pelo telefone 192.

É crucial que cuidadores, familiares e a própria comunidade estejam atentos à saúde dos idosos durante períodos de calor intenso, tomando medidas preventivas para garantir o bem-estar dessa parcela vulnerável da população.

*Com informações da Agência Brasil.


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