Empresas brasileiras internacionais aumentam investimentos no exterior

54,6% das empresas relataram melhoria nos resultados financeiros no exterior. (Foto: Ricardo Botelho/Minfra)
54,6% das empresas relataram melhoria nos resultados financeiros no exterior. (Foto: Ricardo Botelho/Minfra)

Um estudo conduzido pela Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, revelou que a maioria das empresas brasileiras que operam internacionalmente aumentou seus investimentos no mercado externo nos últimos dois anos.

O levantamento intitulado “Trajetórias FDC de Internacionalização das Empresas Brasileiras”, divulgado nesta terça-feira (12/09/2023), mostra que 45,1% das empresas brasileiras internacionais aumentaram seus investimentos no exterior, enquanto 38,2% mantiveram o mesmo patamar e 16,8% reduziram.

No cenário doméstico, 56,9% das empresas pesquisadas relataram aumento de investimentos no Brasil, 38,2% mantiveram os investimentos no mesmo nível e 12,1% reduziram.

A pesquisa envolveu 237 empresas brasileiras com presença internacional, principalmente aquelas que atuam na exportação ou têm subsidiárias no exterior. Os setores predominantes entre as empresas pesquisadas foram comércio (16,5%), fabricação de máquinas e equipamentos (10,2%) e fabricação de produtos químicos (7,1%).

De acordo com o levantamento, 54,6% das empresas afirmaram que seus resultados financeiros no exterior melhoraram nos últimos dois anos, enquanto 27% relataram manutenção da estabilidade e 18,3% registraram redução.

Esses resultados se assemelham aos dados relacionados aos desempenhos das empresas no mercado doméstico: 57,9% das empresas disseram que seus resultados melhoraram, 22,4% mantiveram a estabilidade e 19,7% observaram redução.

Planos de Expansão

A pesquisa também abordou os planos futuros das empresas em relação à internacionalização. Apenas 10,5% das empresas ouvidas planejam diminuir suas operações nos mercados externos em que já atuam nos próximos dois anos. Os principais motivos para essa redução estão relacionados aos impactos da pandemia de COVID-19, conflitos na Ucrânia, aumento nos custos de frete, altas taxas de juros e inflação.

Por outro lado, 64,4% das empresas têm planos de expansão nos mercados em que já atuam nos próximos dois anos. O texto da pesquisa destaca que os principais motivos para essa expansão incluem a identificação de novas oportunidades no exterior, o crescimento do comércio eletrônico, a consolidação de alianças e parcerias, o lançamento de produtos inovadores, investimentos em qualificações técnicas e operacionais, e um maior reconhecimento da marca.

Esses resultados indicam que as empresas brasileiras continuam a buscar oportunidades de crescimento nos mercados internacionais, apesar dos desafios e incertezas globais.

*Com informações da Agência Brasil.


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