Filipe Toledo conquista bicampeonato mundial de surfe

Surfista brasileiro vence etapa final da WSL em Lower Trestles, nos Estados Unidos. (Foto: Thiago Diz/WSL)
Surfista brasileiro vence etapa final da WSL em Lower Trestles, nos Estados Unidos. (Foto: Thiago Diz/WSL)

No último sábado (09/09/2023), o surfista brasileiro Filipe Toledo, conhecido como Filipinho, conquistou o bicampeonato da Liga Mundial de Surfe (WSL). A vitória aconteceu na etapa final do circuito, chamada de WSL Finals, realizada em Lower Trestles, nos Estados Unidos. Filipinho derrotou o australiano Ethan Ewing em uma série melhor de três baterias.

A vitória de Filipinho mantém a hegemonia brasileira no cenário do surfe mundial. Desde 2014, quando o também brasileiro Gabriel Medina conquistou seu primeiro título mundial, o país dominou sete das nove edições do campeonato. As exceções foram em 2016 e 2017. Desde 2018, o título mundial tem sido conquistado por surfistas brasileiros.

Gabriel Medina ainda lidera como o surfista brasileiro com mais títulos mundiais, com três conquistas. Além dele e de Filipinho, outros surfistas brasileiros que já venceram o campeonato incluem Adriano de Souza, também conhecido como Mineirinho, e Ítalo Ferreira.

A competição WSL Finals reuniu os cinco melhores surfistas da temporada, com dois brasileiros entre eles: Filipinho e o carioca João Chianca, conhecido como Chumbinho. Devido à liderança de Filipinho na temporada, ele não precisou competir nas baterias preliminares e avançou diretamente para a final.

Chumbinho começou sua participação derrotando o australiano Jack Robinson, mas acabou sendo superado por Ewing, que avançou para a final. Filipinho e Ewing protagonizaram uma final emocionante, com notas altas e disputas acirradas.

Na primeira bateria da final, Filipinho conquistou uma ligeira vantagem sobre Ewing. No segundo confronto, as condições do mar dificultaram a obtenção de pontuações elevadas, mas Filipinho manteve sua liderança e garantiu o título com um desempenho consistente.

No evento feminino do WSL Finals, a norte-americana Caroline Marks foi a campeã, superando a havaiana Carissa Moore, que já havia conquistado o título mundial cinco vezes. A brasileira Tatiana Weston-Webb, a única representante do país na elite do surfe atualmente, encerrou a temporada em oitavo lugar.

Para Filipinho, o próximo desafio será representar o Brasil nas Olimpíadas de 2024, onde buscará o tricampeonato mundial. Embora os Jogos Olímpicos sejam realizados em Paris, a modalidade de surfe será disputada em Teahupo’o, no Taiti. Além de Filipinho, Chumbinho também está classificado para a competição masculina. Há a possibilidade de uma terceira vaga para o Brasil se o país conquistar o título por equipes no Campeonato Mundial da Associação Internacional de Surfe (ISA) no final de fevereiro. Nesse caso, a vaga ficaria com Gabriel Medina, o terceiro melhor surfista brasileiro na temporada da WSL.

No surfe feminino, Tatiana Weston-Webb já assegurou sua vaga nas Olimpíadas, mas o Brasil pode conquistar uma segunda vaga na competição feminina se vencer o Campeonato Mundial da ISA. Essa vaga será destinada à melhor surfista brasileira que ainda não estiver classificada, e a surfista Luana Silva, nascida no Havaí mas filha de pais brasileiros, pode ocupar essa posição extra em Paris 2024.

*Com informações da Agência Brasil.


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