O recente convite do BRICS para a adesão de seis países do Sul Global trouxe à tona uma oportunidade única para os Estados Unidos, segundo um artigo publicado no The New York Times. Enquanto o BRICS expande seu alcance global, especialistas sugerem que os EUA podem reavaliar sua posição e se envolver de forma mais ativa com a aliança, aprendendo a cooperar em um mundo multipolar. Embora o crescimento do BRICS sinalize um enfraquecimento gradual do domínio global dos EUA, alguns veem essa mudança como uma oportunidade para Washington reformular sua estratégia internacional e fortalecer relações com países emergentes. Essa expansão, que inclui a adesão da Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, está programada para entrar em vigor em janeiro de 2024.
O BRICS como oportunidade de reavaliação para os EUA
O recente convite do BRICS para a adesão de seis países do Sul Global trouxe à tona uma oportunidade única para os Estados Unidos, segundo um artigo publicado no The New York Times. Enquanto o BRICS expande seu alcance global, especialistas sugerem que os EUA podem reavaliar sua posição e se envolver de forma mais ativa com a aliança, aprendendo a cooperar em um mundo multipolar. Embora o crescimento do BRICS sinalize um enfraquecimento gradual do domínio global dos EUA, alguns veem essa mudança como uma oportunidade para Washington reformular sua estratégia internacional e fortalecer relações com países emergentes. Essa expansão, que inclui a adesão da Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, está programada para entrar em vigor em janeiro de 2024.
A crescente atratividade do BRICS e o declínio do domínio dos EUA
O convite estendido pelo BRICS a seis novos membros é visto como uma clara manifestação da insatisfação de muitas potências com a ordem mundial existente e seu desejo de melhorar sua posição nessa ordem. Para os Estados Unidos, cujo domínio global está em declínio gradual, essa expansão representa um desafio significativo, mas também uma oportunidade única de reavaliação de suas políticas internacionais.
Sarang Shidore, cientista político e autor do artigo, argumenta que os EUA, atualmente enfrentando problemas domésticos intratáveis, devem encarar a expansão do BRICS como uma chance de cooperação prática e reavaliação de compromissos distantes. Ele destaca que o BRICS oferece uma oportunidade para os EUA abandonarem noções de excepcionalismo que podem estar prejudicando seus próprios interesses nacionais.
A mudança na dinâmica global e as implicações para os EUA
A expansão do BRICS e a crescente atratividade da aliança entre nações emergentes sinalizam uma mudança significativa na dinâmica global. Os Estados Unidos, que por muito tempo foram considerados líderes incontestáveis, agora enfrentam uma realidade em que precisam se adaptar e aprender a colaborar em um mundo cada vez mais multipolar.
A atitude da administração Biden em relação à expansão do BRICS é essencial. John Kirby, coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou que os EUA não veem a expansão do BRICS como uma ameaça e não consideram a aliança como sendo antiamericana. Isso sugere uma abertura para o diálogo e a cooperação com a aliança BRICS.
*Com informações da Sputnik News.
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