Apoio psicológico para brasileiros repatriados de Israel e Gaza é garantido pelo Governo Lula

Ministério da Saúde e Escritório de Representação do Brasil na Palestina oferecem auxílio psicológico a brasileiros retornados de Israel e a cidadãos na Faixa de Gaza.
Ministério da Saúde e Escritório de Representação do Brasil na Palestina oferecem auxílio psicológico a brasileiros retornados de Israel e a cidadãos na Faixa de Gaza.

Em meio aos desafios e traumas decorrentes dos conflitos na região do Oriente Médio, o Ministério da Saúde (MS) e o Escritório de Representação do Brasil na Palestina estão unindo esforços para fornecer suporte psicológico essencial a brasileiros que foram repatriados de Israel e aos que aguardam sair da Faixa de Gaza. A iniciativa busca atender às necessidades emocionais desses cidadãos, enfrentando ansiedade, insônia e outros transtornos decorrentes da violência e da incerteza em suas vidas.

No aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, onde a maioria dos repatriados desembarcou, o MS disponibilizou um time de quatro voluntárias da Força Nacional do SUS, composto por duas psicólogas e duas assistentes sociais, para oferecer apoio emocional imediato. O grupo de passageiros que chegou ao Brasil nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) durante a operação “Voltando em Paz” pôde contar com esse suporte profissional durante sua chegada ao país.

Na madrugada da última quarta-feira (16/10/2023), cerca de 100 passageiros do primeiro voo da operação, que pousou inicialmente em Brasília (DF), se deslocaram para o Rio. Posteriormente, o aeroporto do Galeão recebeu outros três voos, totalizando mais de 600 repatriados.

Simultaneamente, na Faixa de Gaza, um grupo de 32 pessoas está aguardando a oportunidade de deixar a área do conflito. O Escritório de Representação do Brasil na Palestina contratou uma psicóloga palestina para fornecer apoio emocional a esses cidadãos. Devido ao cerco na região, as consultas acontecem virtualmente, apesar das dificuldades de acesso à internet e à energia elétrica.

A psicóloga tem compartilhado mensagens em árabe com conselhos sobre como lidar com a ansiedade, insônia e como comunicar com as crianças para confortá-las em meio aos perigos da guerra. Ela enfatizou a importância de entender que a guerra não se limita apenas ao combate aberto e aos bombardeios, mas também inclui ataques de informação e psicológicos. Muitas pessoas na região estão exaustas e enfrentam desafios emocionais, e o apoio psicológico desempenha um papel fundamental em ajudar essas pessoas a lidar com as complexidades da situação.


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