Café feminino e farinha de mandioca são lançados durante Concurso no Sudoeste da Bahia

A Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac) se destaca mais uma vez ao lançar o segundo lote do Café Feminino e a Farinha de Mandioca Cooperbac. Estes novos produtos vêm para fortalecer a geração de renda e impulsionar a comercialização dentro da cooperativa, demonstrando um compromisso renovado com a qualidade e a diversidade de sua produção.

Os lançamentos foram realizados durante a cerimônia de premiação da segunda edição do Concurso de Qualidade do Café, organizado pela Cooperbac em colaboração com a Prefeitura de Barra do Choça. O Café Feminino, um dos produtos mais emblemáticos da Cooperbac, desta vez presta homenagem à agricultora Ana Cristina Paes, uma das 73 mulheres cafeicultoras que fazem parte da cooperativa. Ana Cristina, emocionada com o reconhecimento, destacou a importância das mulheres no campo:

“Essa iniciativa do Café Cooperbac em criar um Café Feminino demonstra uma preocupação genuína com a valorização das mulheres na produção de café e no trabalho no campo.”

A presidente da Cooperbac, Joara Oliveira, enfatizou que essa valorização só foi possível graças ao apoio do Bahia Produtiva, um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). Ela destacou:

“O novo lote do Café Feminino, bem como a produção da farinha e a realização deste concurso, representam a concretização dos investimentos do Governo do Estado na cooperativa, desde a capacitação dos produtores até a industrialização e análise de mercado para inserir essas novas marcas.”

Além do Café Feminino, a Cooperbac lançou a Farinha de Mandioca com o objetivo de garantir preços justos para as famílias agricultoras, que muitas vezes vendiam sua produção a preços baixos a intermediários. O Concurso de Qualidade do Café serviu para valorizar a produção de café nesta região propícia devido à sua altitude e qualidade do solo. Quase 200 amostras de café foram avaliadas por juízes de todo o Brasil, considerando aspectos como torra, sabor e características sensoriais. Os 30 melhores, 15 na categoria café natural e 15 na categoria café despolpado, foram premiados.

O valor total dos prêmios chegou a R$ 67 mil, e o agricultor Idimar Barreto conquistou o segundo lugar em ambas as categorias. Ele destacou a importância desses eventos:

“Além dos prêmios e da valorização do meu café, eventos como esse são de suma importância, pois compradores de outras regiões acompanham o concurso e pagam preços diferenciados pelos cafés premiados. Já fiz algumas negociações após o concurso, tanto para os cafés premiados quanto para os demais produzidos aqui.”