O grupo libanês Hezbollah emitiu uma ameaça alarmante de intervenção no conflito em andamento entre Israel e o grupo palestino Hamas, levando a região a novos patamares de tensão. Em comunicados pelo aplicativo de mensagens Telegram, o Hezbollah expressou sua disposição de entrar no conflito e afirmou contar com o apoio de unidades especiais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) e da comunidade drusa libanesa.
Pela manhã, o grupo revelou que unidades especiais do IRGC estavam prontas para apoiá-los em qualquer operação conjunta contra Israel. Mais tarde, por meio do mesmo canal, o Hezbollah divulgou um alerta de guerra contra Israel. A declaração mencionava Walid Jumblatt, principal líder da comunidade drusa libanesa, que declarou seu apoio à possível ação do Hezbollah.
Jumblatt afirmou em uma entrevista à emissora libanesa LBC que “se o Hezbollah e o povo do sul do Líbano decidirem entrar em guerra contra Israel, os drusos estarão com eles”, acrescentando que “eles vão apoiar qualquer pessoa que seja atacada pelo inimigo israelense.”
A perspectiva de uma intervenção do Hezbollah no conflito israelense-palestino levanta preocupações significativas, visto que o grupo possui capacidades militares e um arsenal bélico muito superiores aos do Hamas. Esse desenvolvimento potencial poderia levar a uma escalada significativa da violência na região, gerando inquietações em Tel Aviv e entre analistas.
De acordo com os dados mais recentes, o número de mortos desde o início do conflito, em 7 de outubro, já ultrapassou a marca de 2.000 pessoas, incluindo cerca de 1.100 palestinos e 1.200 israelenses. A tensão continua a crescer à medida que a situação se desenvolve.
*Com informações da Sputnik News.
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