A gigante de tecnologia Meta, anteriormente conhecida como Facebook, está no centro de uma tempestade jurídica, enfrentando processos de 41 autoridades estaduais nos Estados Unidos, além do distrito federal, sob a acusação de projetar suas redes sociais, incluindo o Facebook e o Instagram, para viciar intencionalmente jovens e crianças. As investigações contra a empresa, proibida na Rússia por ser considerada extremista, começaram em 2021 depois que Frances Haugen, uma ex-funcionária de alto escalão, denunciou que a empresa escondia o impacto prejudicial de suas redes nas gerações mais jovens.
O gabinete da Procuradoria Geral do estado de Massachusetts divulgou um comunicado oficial afirmando que a Meta “deliberadamente” explorou “vulnerabilidades de seus usuários jovens em busca de lucro”, contribuindo assim para uma crise de saúde mental entre crianças e adolescentes. Ao todo, dez processos judiciais foram iniciados contra a Meta. Oito estados e o distrito federal de Washington processaram a empresa em seus tribunais locais, enquanto outros 33 entraram com ações conjuntas na corte federal da Califórnia.
A Meta, representada por um porta-voz, expressou sua decepção com as ações judiciais e afirmou que, em vez de colaborar produtivamente com outras empresas para estabelecer padrões apropriados de idade para aplicativos que adolescentes usam, os procuradores-gerais escolheram a via legal. A empresa ainda não especificou quais medidas poderiam ter sido tomadas.
Entre as táticas usadas pela Meta para viciar os usuários jovens estão o “scroll infinito”, que mantém a visualização de conteúdo em andamento sem fim aparente, e a reprodução automática de vídeos Reels após as histórias, criando o “medo de estar perdendo algo” (FOMO, na sigla em inglês). Autoridades alegam que esses recursos exploram as vulnerabilidades únicas dos jovens usuários e excedem sua capacidade de regular o tempo gasto nas plataformas.
*Com informações da Sputnik News.
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