ONU acusa Israel de crimes contra a humanidade e alerta para genocídio

Relatores da ONU condenam ataque a hospital em Gaza.
Relatores da ONU condenam ataque a hospital em Gaza.

Relatores da Organização das Nações Unidas (ONU) expressaram nesta quinta-feira (19/10/2023) sua indignação pelo ataque ao Hospital Al Ahli Arab, na cidade de Gaza, que ocorreu na última terça-feira (17) e resultou na morte de mais de 470 civis. O grupo de sete especialistas acusa Israel de cometer crimes contra a humanidade e alerta para o risco de genocídio na região, em meio ao conflito em curso. Israel nega ter alvejado a unidade de saúde.

Os especialistas também condenaram o ataque a uma escola da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente) no campo de refugiados de Al Maghazi e a dois campos de refugiados densamente povoados. Esses ataques resultaram em um grande número de deslocados.

A situação em Gaza, marcada pelo cerco total e transferências forçadas de população, é considerada uma violação do direito humanitário e penal internacional pelos relatores da ONU. Além disso, eles expressaram preocupação com a inação da comunidade internacional diante do conflito em curso.

O grupo da ONU alega que Israel está conduzindo uma campanha que resulta em crimes contra a humanidade em Gaza, com base em declarações de líderes políticos israelenses e suas ações militares. Eles também alertam para um risco de genocídio contra o povo palestino.

As acusações foram feitas em um comunicado assinado por sete relatores da ONU, incluindo aqueles que abordam direitos humanos, água potável, violência contra mulheres e meninas, pessoas deslocadas internamente, direito à alimentação, saúde física e mental, e direito à moradia.

Em resposta, a Embaixada de Israel no Brasil destacou que as acusações não partiram diretamente da ONU e afirmou que Israel age de acordo com o direito internacional, negando violações.

Este último episódio de violência na região começou em 7 de outubro, quando o grupo Hamas realizou ataques aéreos e terrestres em Israel, seguidos por uma resposta militar de Israel na Faixa de Gaza. A escalada da violência levou a ataques a áreas residenciais e escolas, incluindo o trágico ataque ao Hospital Al Ahli Arab, que resultou em um grande número de mortes e feridos.

*Com informações da Agência Brasil.


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