O conflito contínuo no Oriente Médio levou a um apelo urgente da Organização das Nações Unidas (ONU) por proteção de civis e ações humanitárias decisivas. O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, instou todas as partes envolvidas no conflito a cessar os ataques a civis e a garantir a imediata libertação de reféns. A escalada de violência tem causado sofrimento generalizado à população, com alegações chocantes de execuções sumárias e assassinatos em massa por grupos armados palestinos. Enquanto isso, a Faixa de Gaza enfrenta um “cerco total” imposto pelas autoridades israelenses, resultando na falta de eletricidade, água, alimentos e combustível, em desacordo com o direito humanitário internacional.
As agências humanitárias da ONU relatam um contínuo deslocamento em massa, com cerca de 200 mil pessoas recentemente deslocadas abrigadas em escolas gerenciadas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (Unrwa). Gaza, que já abriga aproximadamente 2,2 milhões de residentes, enfrenta condições devastadoras. Os ataques aéreos danificaram 18 instalações da Unrwa na Faixa de Gaza, incluindo escolas e a sede da agência. O direito internacional protege os edifícios da ONU, que são fundamentais para fornecer alimentação, educação e assistência médica a 1,7 milhão de refugiados palestinos em Gaza.
Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou 13 ataques a instalações de saúde na Faixa de Gaza desde o início da atual ofensiva. A OMS destaca a necessidade urgente de um corredor humanitário para fornecer suprimentos essenciais, que já se esgotaram em sete grandes hospitais da região. A crescente necessidade de apoio à saúde mental também é uma preocupação, com traumas psicológicos afetando reféns e civis. A Unicef enfatiza a urgência de prestar apoio psicossocial às crianças traumatizadas pelo conflito, que já representam mais de 1 milhão de crianças na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
A comunidade internacional agora observa com crescente preocupação a situação no Oriente Médio, enquanto a ONU faz um apelo por paz, proteção de civis e uma resposta humanitária urgente. A necessidade de um cessar-fogo imediato e a retomada do diálogo tornam-se imperativos para conter o sofrimento contínuo da população afetada pelo conflito na região.
*Com informações da ONU News.
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