Os planos de Israel de lançar uma grande invasão na Faixa de Gaza, após os ataques de 7 de outubro, teriam sofrido modificações significativas devido à influência dos Estados Unidos, relatou a publicação norte-americana Bloomberg nesta quinta-feira (19/10/2023). Autoridades israelenses haviam expressado um desejo de reduzir Gaza a destroços, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmando que os bombardeios a Gaza eram “apenas o começo”. No entanto, a visita do presidente dos EUA, Joe Biden, ao país parece ter alterado a trajetória dos planos.
De acordo com a Bloomberg, altos oficiais das Forças de Defesa de Israel (FDI) revelaram que o papel e influência dos EUA no conflito contra o Hamas são mais profundos e fortes do que o controle exercido por Washington em situações anteriores. A mudança nos planos teria sido motivada pela preocupação dos EUA em relação à possível entrada do Hezbollah ou do Irã no conflito.
Washington estaria interessada em limitar a quantidade de vítimas civis causadas pelas FDI, especialmente considerando os cerca de 2 milhões de palestinos sitiados por bloqueios terrestres, marítimos e aéreos em Gaza.
No dia anterior à visita do presidente americano, uma explosão atingiu o hospital Batista al-Ahli, resultando na morte de 471 pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde palestino. O mundo árabe rapidamente manifestou apoio aos palestinos, responsabilizando Israel pelo ataque e desencadeando protestos em todo o mundo.
Os números de vítimas na Faixa de Gaza ultrapassam 3,8 mil, e o número de mortos entre os residentes israelenses superou mil. Além disso, milhares de israelenses e palestinos ficaram feridos, acentuando a urgência de uma solução para o conflito na região.
*Com informações da Sputnik News.
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