O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento na sexta-feira (20/10/2023), no qual enfatizou a necessidade de uma “nova ordem mundial” em resposta às mudanças globais que o mundo está enfrentando. Biden reconheceu que o modelo internacional anterior “funcionou muito bem”, mas “perdeu um pouco o fôlego”, marcando uma virada na história.
No entanto, o discurso de Biden ocorre em meio a crescentes críticas em relação à sua política externa. Quando assumiu a presidência, Biden prometeu encerrar os conflitos em que os EUA estavam envolvidos, mas o jornal The Wall Street Journal observa que nos dois primeiros anos de seu mandato, o presidente norte-americano se viu envolvido em dois conflitos, na Ucrânia e em Gaza.
O presidente havia se comprometido a acabar com as chamadas “guerras eternas” dos EUA e focar em questões internas. No entanto, a realidade não correspondeu a essa promessa, uma vez que a administração Biden continuou a fornecer assistência militar substancial à Ucrânia e, mais recentemente, a Israel, o que contribuiu para o agravamento dos conflitos e tensões.
O aumento da presença militar dos EUA em regiões como Taiwan e o Ártico também gerou preocupações internacionais, e críticos acusam o governo de Biden de priorizar a venda de armas e contratos de defesa em detrimento da paz global.
O presidente argumenta que está protegendo a soberania dos Estados Unidos, mas a crescente tensão e envolvimento em conflitos distantes das fronteiras americanas aumentam os riscos de instabilidade global e podem levar a um colapso econômico.
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