Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu diz que guerra com Hamas em Gaza levará tempo e promete retaliação israelense

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu participa da reunião semanal de gabinete.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu participa da reunião semanal de gabinete.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento à nação no sábado (07/10/2023) em que afirmou que a guerra contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza será prolongada e prometeu que Israel se vingaria deste “dia negro” em sua história. O discurso foi transmitido por emissoras de televisão israelenses durante a noite.

Netanyahu enfatizou a gravidade da situação, afirmando que o Hamas é um inimigo que mata indiscriminadamente, incluindo crianças e mães em suas casas, além de rapto de idosos, crianças e mulheres. Ele destacou que o governo israelense apoia unanimemente a decisão de retaliar.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão mobilizadas para destruir a infraestrutura e capacidades dos combatentes do Hamas. Netanyahu declarou: “Vamos nos vingar deste dia sombrio que trouxeram ao Estado de Israel e aos seus cidadãos. Transformaremos em ruínas as cidades onde o Hamas opera. Digo ao povo de Gaza para sair imediatamente, porque agiremos em todos os lugares e com todas as nossas forças.”

Ele também alertou que a guerra será longa e difícil, mas assegurou que, com a ajuda de Deus e a união de todas as forças, Israel sairá vitorioso.

O sábado (7) testemunhou um ataque sem precedentes de foguetes lançados da Faixa de Gaza em direção a Israel, com mais de 3 mil foguetes atingindo diversas áreas do país. Além disso, dezenas de palestinos armados infiltraram-se nas zonas fronteiriças no sul de Israel, levando os militares israelenses a lutar para recuperar essas áreas.

O Hamas anunciou a Operação Al-Aqsa Flood contra Israel, enquanto as IDF lançaram a Operação Espadas de Ferro contra o grupo na Faixa de Gaza. Netanyahu declarou que Israel está em estado de guerra e ordenou uma mobilização generalizada de reservas.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, destacou o direito do povo palestino à autodefesa em meio aos confrontos com as tropas e colonos israelenses. Enquanto isso, a Rússia apelou a Israel e à Palestina para cessarem o fogo e retornarem à mesa de negociações.


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