Roubo de metralhadoras do Exército Brasileiro deixa 480 militares aquartelados

Roubo de metralhadoras do Exército Brasileiro deixa 480 militares aquartelados.
Roubo de metralhadoras do Exército Brasileiro deixa 480 militares aquartelados.

Após o roubo de 21 metralhadoras da força militar brasileira, 480 militares de todas as patentes enfrentam uma semana de restrições, impedidos de deixar o quartel onde trabalham. O roubo das armas de alto calibre, incluindo 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62, ocorreu, provavelmente na terça-feira (10/10/2023) no quartel do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, e tem mobilizado as forças de segurança em busca dos responsáveis.

Os soldados, cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores e coronéis envolvidos tiveram seus celulares confiscados para evitar comunicação com parentes. A interação com suas famílias é intermediada por um representante do Exército. Nenhum deles está detido ou preso, mas a medida foi considerada necessária para auxiliar na localização e recuperação das armas de fogo.

Nos últimos dias, familiares preocupados têm se dirigido à entrada da base militar em busca de informações sobre os militares retidos. O Exército brasileiro conduz a investigação do furto, com a cooperação do Comando Militar do Sudeste (CMSE), localizado em São Paulo, e do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), em Brasília, que enviaram comitivas para apurar o extravio das armas.

Embora o Exército tenha afirmado que o arsenal roubado é “inservível” e necessitaria de manutenção, o Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, alertou que o furto das metralhadoras pode ter “consequências catastróficas” caso as armas caiam nas mãos do crime organizado, representando um risco potencial para a população.

De acordo com o Instituto Sou da Paz, este é o maior incidente de desvio de armas de uma base do Exército Brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo. Naquela ocasião, todas as armas foram recuperadas pela polícia paulista, que também prendeu suspeitos pelo crime, incluindo um militar.


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