Setembro de 2023 ficará marcado como o mês mais quente já registrado na história da Terra, de acordo com as principais fontes de dados internacionais monitoradas pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). Esta marca foi alcançada com uma margem recorde, revelando um preocupante sinal sobre a velocidade das mudanças climáticas devido aos gases de efeito estufa.
A Agência Espacial dos Estados Unidos, a NASA, também corroborou a conclusão da OMM, destacando que setembro deste ano foi o mais quente já registrado. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA aponta uma probabilidade superior a 99% de que 2023 será classificado como o ano mais quente da história.
Além disso, setembro de 2023 marcou o sexto mês consecutivo com um recorde mensal de temperatura da superfície oceânica. A Antártida registrou seu setembro mais quente, enquanto o Ártico teve seu segundo setembro mais quente já registrado.
A alta das temperaturas não se limitou a uma região específica, pois a América do Norte, América do Sul, Europa e África também registraram setembros excepcionalmente quentes. A Ásia teve seu segundo setembro mais quente, e a Oceania o terceiro.
De acordo com a OMM, essa sequência de recordes representa um alerta sobre a velocidade com que os gases de efeito estufa estão transformando o clima global. A temperatura média de superfície em setembro atingiu 16,38°C, ficando 0,5°C acima do setembro mais quente anterior, em 2020, e cerca de 1,75°C mais quente em comparação com o período pré-industrial de 1850-1900.
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