Sionismo: O movimento que deu origem a Israel e seus desafios no Oriente Médio

Jerusalém é uma cidade localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. É considerada sagrada pelas três principais religiões abraâmicas — judaísmo, cristianismo e islamismo.
Jerusalém é uma cidade considerada sagrada pelas três principais religiões abraâmicas — judaísmo, cristianismo e islamismo.

O sionismo é uma ideologia que defende a existência de um Estado judeu na Terra de Israel, considerada a terra ancestral do povo judeu. O movimento surgiu no final do século XIX, como uma resposta ao antissemitismo e à falta de segurança e autodeterminação dos judeus na Europa e em outras partes do mundo. O termo “sionismo” vem de “Sião”, o nome de uma colina em Jerusalém, que tem um profundo significado religioso para os judeus.

O sionismo político ganhou força com a liderança de Theodor Herzl, considerado o fundador do movimento, que propôs a criação de um Estado judeu soberano em um congresso realizado em 1897. O movimento recebeu o apoio do Reino Unido, que emitiu a Declaração de Balfour em 1917, expressando seu favor à criação de um “lar nacional judaico” na Palestina, que na época estava sob seu domínio.

A realização do projeto sionista ocorreu em 1948, com a fundação do Estado de Israel, após o fim do Mandato Britânico na Palestina e a aprovação da ONU de um plano de partilha da região entre judeus e árabes. No entanto, a criação de Israel gerou uma série de conflitos com os povos árabes locais, que reivindicavam seus direitos sobre a mesma terra. A questão israelense-palestina permanece como uma fonte de tensão e violência na região até hoje.

O sionismo não é um movimento homogêneo, mas abrange diversas correntes e perspectivas, desde as mais liberais, que defendem a coexistência pacífica com os não judeus na região, até as mais nacionalistas e radicais, que buscam expandir os territórios e os interesses de Israel. O sionismo também tem aspectos religiosos, culturais e históricos, que influenciam a identidade nacional e a política interna e externa de Israel.


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