
O ano de 2021 marcou um expressivo avanço na economia baiana, com o Produto Interno Bruto (PIB) alcançando a marca de R$ 352,6 bilhões. Desse montante, R$ 307,3 bilhões representam o valor adicionado bruto, enquanto R$ 45,3 bilhões são referentes a impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos.
Esse desempenho reflete um notável crescimento de 3,0% em relação a 2020, ano em que a economia enfrentou os maiores impactos da pandemia de Covid-19, resultando em um recuo de -4,4%. Contudo, a Bahia se destaca por apresentar o 7º pior resultado entre as 27 unidades federativas, mantendo a tendência de desempenho inferior ao do Brasil como um todo, que cresceu 4,8% no mesmo período.
Um aspecto relevante é que a Bahia, juntamente com Pernambuco e Ceará, foi um dos três estados que não conseguiram compensar as perdas no PIB registradas em 2020. A economia baiana, apesar do crescimento de 3,0%, manteve uma distância significativa em relação ao resultado negativo de 2020.
A agropecuária e os serviços foram os setores que impulsionaram o crescimento em 2021, com avanços de 7,3% e 4,2%, respectivamente. No entanto, a indústria apresentou um recuo de -1,6%, aprofundando sua queda em relação a 2020. Esse cenário levou a uma discreta perda de participação da Bahia no PIB nacional, de 4,0% em 2020 para 3,9% em 2021.
Ao avaliar o desempenho acumulado de 2002 a 2021, a Bahia registrou um crescimento médio de 1,8% ao ano, ficando abaixo da média nacional de 2,1%. Esse índice coloca a Bahia com o 4º menor crescimento entre os estados brasileiros nesse período.
Apesar do avanço econômico, o PIB per capita baiano em 2021 foi de R$ 23,530,94, o 10º mais baixo entre as unidades federativas. No entanto, a Bahia manteve a liderança no Nordeste, superando as dificuldades e contribuindo para o dinamismo da região.
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