As Nações Unidas lançaram um alerta preocupante em seu “Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2023”, destacando que o mundo continua quebrando recordes de emissões de gases de efeito estufa. Se a tendência persistir, os níveis de 2030 ficarão 22 giga toneladas acima do limite de 1,5º C graus, comprometendo seriamente as metas climáticas. O documento, apresentado na preparação das negociações climáticas COP28, aponta um crescimento recorde de 1,2% nas emissões entre 2021 e 2022.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou o atual déficit de emissões, comparando-o a um desfiladeiro repleto de quebra de promessas e recordes, alertando que as atuais tendências levam o planeta a uma alta sem saída de 3º C. O Brasil, único país lusófono mencionado, registrou um aumento de 10% nas emissões em 2022, principalmente devido ao desmatamento e mudanças no uso da terra.
Apesar de metas estabelecidas, membros do G20, as maiores economias do mundo, não devem atingir a estimativa de 2 GtCO2 até 2030. A diretora executiva do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), Inger Anderson, adverte que, se não houver uma mudança de curso, 2023 será o ano mais quente já registrado. O relatório destaca que a implementação efetiva do Acordo de Paris pode limitar o aumento da temperatura a 2,5°C, mas a urgência de ações é crucial para evitar cenários mais catastróficos.
*Com informações da ONU News.
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