No último domingo (26/11/2023), a Rua São Domingos, conhecida por sua agitada vida noturna, transformou-se em cenário para uma iniciativa crucial na luta contra a violência à mulher. O Projeto Ei Moça, promovido pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres de Feira de Santana em colaboração com a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Ronda Maria da Penha, CRMQ (Centro de Referência da Mulher Quilombola) e Guarda Municipal, realizou uma blitz educativa, visando sensibilizar os donos de estabelecimentos noturnos sobre a importância de identificar e combater a violência doméstica e importunação.
A ação, que transcorreu na madrugada de domingo, contou com a ativa participação de agentes policiais e profissionais envolvidos no projeto. A equipe percorreu bares, restaurantes e casas noturnas na Rua São Domingos, estabelecendo diálogos com proprietários e frequentadores, disseminando informações essenciais sobre a prevenção e denúncia de casos de violência contra a mulher. Cartazes informativos foram estrategicamente posicionados nos sanitários desses estabelecimentos, facilitando o acesso às informações.
O Projeto Ei Moça, com seu propósito de sensibilizar a sociedade para a urgência do enfrentamento à violência de gênero, destaca a importância de abordagens específicas em ambientes noturnos, onde muitos casos desse tipo ocorrem. A parceria entre diversos órgãos públicos e a comunidade reforça a necessidade de uma abordagem conjunta na construção de uma cultura de respeito e proteção à mulher.
Durante a blitz, foram distribuídos materiais informativos contendo orientações sobre como identificar sinais de violência e proceder em casos de suspeita ou flagrante. Além disso, foram fornecidos contatos úteis, como o telefone da DEAM e outros canais de denúncia, reforçando a importância de uma rede de apoio solidária.
A secretária municipal de Políticas para Mulheres, Gerusa Sampaio, enfatizou a relevância da colaboração da comunidade no combate à violência.
“O principal objetivo é assegurar às mulheres o acesso à informação. Qualquer uma que se sentir constrangida e ameaçada, deve conhecer os caminhos para pedir ajuda”.
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