A cidade de Maceió enfrenta uma crise alarmante, com a Defesa Civil em alerta máximo devido ao perigo iminente de afundamento do solo causado pela mina de exploração de sal-gema da Braskem. A região, situada no antigo campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no Mutange, está sob risco, conforme revelado em nota divulgada nesta sexta-feira (01/12/2023).
O deslocamento vertical acumulado da mina atingiu 1,42 metros, com uma velocidade vertical de 2,6 cm por hora, de acordo com as informações divulgadas. Como medida preventiva, a Defesa Civil instrui a população a evitar a área desocupada até novas atualizações e implementa ações de controle e monitoramento para reduzir os perigos.
Na quinta-feira (30/11/2023), a prefeitura de Maceió declarou estado de emergência por 180 dias, temendo o colapso iminente da mina, capaz de desencadear o afundamento do solo em diversos bairros. A área já está desocupada, e a circulação de embarcações na região da lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, está restrita.
O prefeito João Henrique Caldas mobilizou, na quarta-feira (29), o Ministério Público Federal, a Marinha e o Exército para formar um gabinete de crise diante da ameaça de colapso. O movimento visa acompanhar o agravamento dos tremores de terra e a iminência do desastre, conforme comunicado oficial dos órgãos de controle e segurança.
A força-tarefa dos bairros afundados, composta por representantes do MPF, MPAL, DPE/AL, Marinha, Exército, PMAL, CBMAL, SSP, Equatorial Energia Alagoas e Algás, recebeu o ofício e está em alerta para enfrentar a situação crítica.
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