A Bahia, terra rica em cultura e tradições, enfrenta desafios significativos no setor cultural, revela um levantamento entre 2011 e 2021. Durante essa década, o estado experimentou a maior queda absoluta no número de empresas culturais no país, perdendo 870 estabelecimentos, uma diminuição de 5,9%. Enquanto isso, a média nacional viu um aumento de 4,3%.
Essa drástica redução coloca a participação da Bahia no cenário cultural brasileiro em declínio, passando de 3,7% em 2011 para 3,3% em 2021. Mesmo mantendo a 7ª posição nacional em número de unidades locais, o estado lidera no Norte-Nordeste.
A queda não se limita apenas ao número de empresas; reflete-se no emprego e salários. O pessoal ocupado nas empresas culturais baianas caiu em 797 trabalhadores, uma redução de 1,6%. Além disso, o salário médio mensal também diminuiu 3,7%, passando de R$ 2.462 em 2011 para R$ 2.370 em 2021.
A análise ainda destaca que a queda nas empresas culturais na Bahia concentrou-se no interior do estado, contrastando com um aumento em Salvador, que viu um crescimento de 11,1% no mesmo período.
Juntamente com a redução nas empresas, a Bahia também enfrenta desafios no acesso a equipamentos culturais. A distância média para teatros, museus e cinemas é significativa, impactando o acesso da população a esses espaços.
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