A cidade de Maceió, em Alagoas, enfrenta uma situação crítica com a declaração de estado de emergência devido ao perigo iminente de colapso em uma mina de exploração de sal-gema, pertencente à Braskem. O temor é que o colapso provoque o afundamento do solo em vários bairros, desencadeando uma série de ações por parte das autoridades locais.
A prefeitura, por meio do Gabinete de Crise, comunicou oficialmente órgãos de controle e segurança, incluindo Marinha e Exército, sobre a ameaça iminente. Nove escolas foram estruturadas para receber até 5 mil pessoas das áreas afetadas, enquanto 85 pacientes do Hospital Sanatório foram transferidos para outras unidades de saúde.
O risco de desastre tornou-se mais evidente com o agravamento dos tremores e o intensificar das atividades sísmicas na região já desocupada. A população foi alertada a evitar a área, com a circulação de embarcações restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. Estudos indicam o risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas, levando a precauções e evacuações.
Em 2018, a exploração mineral subterrânea forçou a evacuação de diversos bairros, resultando em rachaduras e tremores. Mais de 55 mil pessoas tiveram que deixar a região, que hoje permanece desocupada. A recente condenação da Braskem pela Justiça por danos à região acrescenta uma dimensão legal à crise.
A empresa, por sua vez, afirma que está monitorando a situação e isolou a área de serviço, colaborando com a realocação emergencial dos moradores remanescentes. A população, no entanto, vive a apreensão de uma possível tragédia sem precedentes, enquanto relatos indicam que áreas não anteriormente classificadas como de risco estão sendo evacuadas.
*Com informações da Agência Brasil.
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