Após um início robusto em 2023, a economia brasileira enfrenta a perspectiva de um crescimento mais moderado, com a OCDE estimando uma expansão de 1,8% em 2024, conforme relatório divulgado nesta segunda-feira (18/12/2023). Embora ligeiramente abaixo da previsão da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, que aponta para 2,2%, a OCDE destaca a convergência da atividade econômica para o crescimento potencial, com uma demanda doméstica e global enfraquecida.
A organização aponta que o consumo privado e os investimentos terão um ritmo mais moderado em 2024, devido a condições de crédito restritivas e à desaceleração da economia global. A desaceleração na China, principal comprador de produtos brasileiros, pode impactar as exportações, mas a OCDE projeta um aumento de 4% nas vendas para o exterior no próximo ano.
Apesar da desaceleração, o relatório ressalta que a queda da inflação proporciona espaço para reduções adicionais de juros, impulsionando os investimentos. A OCDE elogiou o novo arcabouço fiscal, mas apontou o desafio de cumprir as metas fiscais, especialmente o déficit primário zero em 2024.
O documento também apresenta projeções para a dívida pública, indicando que poderá atingir 90% do PIB em 2047. A OCDE destaca que o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária podem impulsionar o crescimento potencial do PIB em 0,5 ponto percentual ao ano, resultando em superávit primário correspondente a 1% do PIB a partir de 2026.
*Com informações da Agência Brasil.
Share this:
- Click to print (Opens in new window) Print
- Click to email a link to a friend (Opens in new window) Email
- Click to share on X (Opens in new window) X
- Click to share on LinkedIn (Opens in new window) LinkedIn
- Click to share on Facebook (Opens in new window) Facebook
- Click to share on WhatsApp (Opens in new window) WhatsApp
- Click to share on Telegram (Opens in new window) Telegram
Relacionado
Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




