OMS alerta para riscos dos cigarros eletrônicos e pede controle rigoroso

Organização Mundial da Saúde recomenda que países tratem os dispositivos eletrônicos de fumar com as mesmas restrições do tabaco tradicional.
Organização Mundial da Saúde recomenda que países tratem os dispositivos eletrônicos de fumar com as mesmas restrições do tabaco tradicional.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre os perigos associados aos cigarros eletrônicos, instando os países a implementarem regulamentações mais rigorosas para esses dispositivos. A orientação da OMS sugere que os cigarros eletrônicos sejam tratados de maneira análoga ao tabaco convencional, com a adoção de medidas de controle e a proibição de dispositivos com sabor.

Embora os cigarros eletrônicos estejam proibidos no Brasil desde 2009, uma pesquisa da Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria revela que cerca de 2,2 milhões de pessoas no país utilizam esses dispositivos para fumar, com a maioria sendo jovens.

A Associação Médica Brasileira (AMB) destaca que a maioria dos vapes contém nicotina, uma substância psicoativa que pode causar dependência. A entidade ressalta que a inalação de nicotina atinge o cérebro em segundos, liberando substâncias químicas que proporcionam uma sensação imediata de prazer.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu consulta pública em dezembro para avaliar a opinião da sociedade sobre a liberação dos cigarros eletrônicos. No entanto, o médico e coordenador do Centro de Apoio ao Tabagista, Alexandre Milagres, manifestou-se contra a regulamentação, argumentando que a legalização não impediria o comércio ilegal desses produtos.

A indústria tabagista, segundo Milagres, tem promovido a ideia de que os cigarros eletrônicos são menos prejudiciais à saúde como parte de uma estratégia para recuperar clientes perdidos devido à crescente conscientização sobre os danos do tabaco. Ele destaca que a indústria busca um novo nicho de mercado, enquanto as autoridades de saúde alertam sobre os riscos associados ao uso desses dispositivos.

*Com informações da Agência Brasil.


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