No cenário político baiano, o presidente do Partido Liberal (PL) no estado, João Roma, levanta uma voz crítica em direção ao governador Jerônimo Rodrigues, propondo a revogação iminente da lei que eleva a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 19% para 20,5%, a partir do próximo ano. O apelo do ex-deputado surge no contexto da Reforma Tributária, destacando a queda do artigo que previa o rateio do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) com base na média do ICMS entre 2024 e 2028. Segundo Roma, essa mudança torna desnecessária a elevação do imposto, representando uma oportunidade para aliviar a já pesada carga tributária sobre o setor produtivo baiano.
Para João Roma, o risco real não reside na arrecadação futura, mas sim no fechamento de negócios devido à carga tributária insustentável da Bahia, que retira a competitividade das empresas locais. Em suas palavras: “O governador Jerônimo Rodrigues precisa frear a sua voracidade tributária. Ele já assumiu o governo com uma das maiores alíquotas de ICMS, 19%, herdada de seu antecessor. Será que ele ainda desconhece a curva de Laffer, que indica a redução de arrecadação quando há exagero na cobrança de impostos?”
O ex-ministro da Cidadania ressalta um exemplo do governo federal, mencionando a gestão do presidente Jair Bolsonaro, na qual a redução de impostos resultou em recordes de arrecadação. Para Roma, a lição é clara: uma economia mais dinâmica e a geração de empregos são catalisadas quando há mais recursos disponíveis para investimentos privados.
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