PT Bahia realiza inédito encontro indígena em Feira de Santana objetivando promover participação política; Partido amplia diálogo para as Eleições 2024

Evento reuniu líderes de cerca de 20 povos para fortalecer candidaturas indígenas nas eleições municipais de 2024 e gerais de 2026.
Evento reuniu líderes de cerca de 20 povos para fortalecer candidaturas indígenas nas eleições municipais de 2024 e gerais de 2026.

O Partido dos Trabalhadores da Bahia protagonizou um marco histórico ao promover o 1º Encontro Indígena de um partido político no estado. Realizado em Feira de Santana no sábado, 9, e domingo (10/12/2023), o evento contou com a participação de indígenas de aproximadamente 20 povos, membros do Setorial Indígena, e representantes do Diretório Municipal de Feira.

O objetivo principal do encontro foi fortalecer e incentivar candidaturas indígenas nas eleições municipais de 2024 e gerais de 2026. Lideranças presentes, incluindo o coordenador do Setorial Indígena, Agnaldo Pataxó, entregaram propostas ao presidente estadual do PT Bahia, visando ampliar o financiamento e as cotas nas campanhas, além de garantir apoio jurídico, de comunicação e mais protagonismo ao Setorial.

“A ampliação desses recursos e o apoio em diversas esferas serão fundamentais para uma maior inclusão dos nossos povos e de nossas pautas nos espaços de poder”, destacou Agnaldo Pataxó.

O presidente do PT Bahia, Éden Valadares, enfatizou a importância do encontro como um marco na política estadual, assumindo o compromisso coletivo de facilitar a chegada de novas lideranças indígenas aos espaços de poder. Valadares ressaltou a necessidade de aprendizado mútuo entre o partido e os povos indígenas.

Rafaella Rios, secretária de Movimentos Populares do PT Bahia, considerou os dois dias de programação essenciais para compreender a diversidade das conjunturas dos indígenas petistas nos municípios. A escuta da direção do PT durante o evento permitiu uma atualização sobre as questões locais e regionais.

O encontro contou com a participação de autoridades como o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, a superintendente de Políticas para Povos Indígenas da Sepromi, Patrícia Pataxó, o Cacique Flávio da Secretaria de Saúde Indígena do Governo Federal, a deputada estadual Fátima Nunes e o ex-deputado Marcelino Galo, entre outros.


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