A escalada da violência política nos Estados Unidos tem sido um fenômeno crescente, e uma análise do Washington Times aponta para a retórica polarizadora dos ex-presidentes Joe Biden e Donald Trump como um dos principais catalisadores desse cenário. No início da campanha presidencial, Biden responsabilizou os seguidores de Trump pelo aumento da violência política no país, conforme observado por Jeff Mordock, jornalista especializado na cobertura da Casa Branca e autor do artigo.
Mordock destaca que, de acordo com especialistas, a responsabilidade pela hostilidade política não pode ser atribuída apenas a Trump. Benjamin Ginsberg, especialista em violência política da Universidade Johns Hopkins, ressalta que há forças de esquerda tão influentes quanto Trump. O jornalista menciona a deputada democrata da Califórnia, Maxine Waters, que, com sua retórica violenta, incentivou membros de seu partido a confrontarem os republicanos, sendo considerada por especialistas como uma precursora de eventos mais graves.
O ano de 2023 encerrou-se com uma série de ações violentas que afetaram o processo eleitoral nos EUA. Em New Hampshire, um homem foi acusado de ameaçar a vida dos candidatos presidenciais republicanos Vivek Ramaswamy e Chris Christie, planejando um tiroteio em massa durante um evento de campanha. No Maine e no Colorado, onde Trump foi excluído das eleições primárias, políticos também receberam ameaças de morte. Além disso, um indivíduo do Arizona enfrenta acusações por publicar mensagens em um fórum pró-Trump expressando o desejo de “executar todos os agentes e funcionários do FBI, incluindo o pessoal de manutenção.”
A análise destaca a gravidade da situação e a necessidade de reflexão sobre a influência das palavras proferidas por líderes políticos na sociedade, reforçando a importância de um discurso responsável e construtivo para a estabilidade democrática.
*Com informações da Sputnik News.
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