Brasil vai começar a produzir ímãs de terras raras em Minas Gerais

O Laboratório de Produção de Ímãs de Terras Raras, adquirido pela FIEMG, visa atender à demanda mineira e se tornar referência nacional e internacional.
O Laboratório de Produção de Ímãs de Terras Raras, adquirido pela FIEMG, visa atender à demanda mineira e se tornar referência nacional e internacional.

O Brasil, detentor da terceira maior reserva de terras raras do mundo, está prestes a entrar no cenário de produção desses elementos químicos essenciais para tecnologias modernas. Em 2024, Minas Gerais será palco da fabricação de ímãs no Laboratório de Produção de Ímãs de Terras Raras (LabFabITR), adquirido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) em um investimento de R$ 35 milhões.

As terras raras, composta por 15 elementos de difícil extração, são cruciais para diversas aplicações tecnológicas, desde superímãs de discos rígidos de computadores até motores de carros elétricos, lâmpadas de LED e a separação de componentes do petróleo. O LabFabITR, com capacidade inicial de produção de 100 toneladas de ímãs por ano, tem como objetivo suprir a demanda mineira e, posteriormente, nacional e internacional.

“A estrutura vai permitir que as indústrias tenham acesso a ímãs de altíssima tecnologia, que serão uma fonte alternativa de abastecimento. Uma equipe de profissionais está sendo preparada, e a expectativa é de que o laboratório entre em operação em abril do ano que vem, deixando Minas Gerais na vanguarda de terras raras”, afirma Flávio Roscoe, presidente da FIEMG.

Atualmente, a China domina 90% da produção refinada global de terras raras, mas com o país asiático anunciando a interrupção do fornecimento desses elementos para o resto do mundo a partir de 2025, o Brasil busca consolidar-se como um importante player na produção desse recurso essencial para a transição para energias limpas.

*Com informações da Sputnik News.


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