Com quase 100 anos de uma malha ferroviária praticamente estagnada, o governo federal do Brasil mira uma transformação significativa para o transporte ferroviário em 2024. O investimento, negligenciado por décadas, ressurge como prioridade não apenas pela eficiência logística, mas também pela contribuição essencial para o desenvolvimento econômico sustentável e a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
O Ministério dos Transportes prevê investimentos consideráveis, aproximadamente R$ 94,2 bilhões até 2026, impulsionados pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), com significativa participação do setor privado. A densidade ferroviária brasileira, contudo, permanece desafiadoramente baixa, com 30,81 mil quilômetros, cerca de dez vezes menos que os EUA, apesar de proporções territoriais semelhantes.
O avanço no transporte ferroviário é relembrado pelo início do governo Lula, com investimentos cruciais como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e a conclusão da Ferrovia Norte-Sul (FNS). No entanto, a infraestrutura atual permanece deficiente, com mais de 30 mil quilômetros praticamente inalterados desde 1925.
Maurício Pina, coordenador do Comitê de Logística da Academia Nacional de Engenharia, destaca a necessidade de planejamento, sublinhando que o Brasil perdeu essa prática na década de 1990. Rafaela Albergaria, coordenadora do Observatório dos Trens, ressalta a importância de políticas nacionais e normativas para regulamentar o setor e garantir segurança e eficiência.
O transporte ferroviário é apresentado como uma alternativa estratégica para enfrentar os desafios climáticos, com o governo enfatizando a descarbonização do setor de transportes. A infraestrutura sobre trilhos surge como uma resposta crucial para reduzir emissões de carbono e integrar novas fontes de energia renovável.
*Com informações da Sputnik News.
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