O cenário agrícola europeu é palco de uma crescente onda de protestos, especialmente na França, onde agricultores intensificaram bloqueios de estradas em busca de respostas do governo. Esse movimento de insatisfação não é exclusivo da França; diversos países da União Europeia enfrentam há meses manifestações do setor agrícola, cada qual com suas razões específicas.
Os motivos para a revolta são variados, desde questões ambientais até desafios econômicos enfrentados pelos agricultores. Recentemente, a morte trágica de uma agricultora francesa e sua filha gerou comoção e reforçou a determinação dos manifestantes. Além disso, a entrada de partidos de extrema direita no cenário político, explorando os protestos para atacar a União Europeia, complica ainda mais a situação.
A FNSEA, principal entidade agrícola francesa, anunciou uma lista de 40 demandas dos produtores locais, destacando pontos comuns a agricultores de outros países da UE. Entre essas demandas, estão o aumento do imposto sobre diesel utilizado em tratores, adaptação às normas ambientais e a competição desleal de produtos importados de países fora dessas regulamentações.
O movimento teve início na Holanda, em 2022, quando o governo local anunciou a redução das emissões de nitrogênio na agricultura. A revolta se alastrou para a Bélgica, Alemanha, Polônia e Romênia, abrangendo questões desde mudanças climáticas até concorrência com produtos ucranianos.
Diante dessa crise, a Comissão Europeia planeja um “diálogo estratégico” para garantir um nível de vida justo aos agricultores, buscando conciliar as demandas do setor com políticas ambientais mais ecológicas. Enquanto isso, líderes populistas de extrema direita exploram a situação para alimentar críticas à União Europeia.
*Com informações da RFI.
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