Hospital da Mulher de Feira de Santana investe na capacitação de equipes para prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto

A Coordenação de Enfermagem do Hospital da Mulher inicia curso teórico e prático, "Manejo Seguro da Hemorragia Pós-Parto".
A Coordenação de Enfermagem do Hospital da Mulher inicia curso teórico e prático, "Manejo Seguro da Hemorragia Pós-Parto".

Na manhã desta quarta-feira (17/01/2024), o Hospital Inácia Pinto dos Santos, conhecido como Hospital da Mulher de Feira de Santana, deu início ao curso “Manejo Seguro da Hemorragia Pós-Parto,” promovido pela coordenação de enfermagem. O objetivo do curso, que ocorrerá nos dias 17, 18, 22 e 23 deste mês, é capacitar profissionais de saúde e coordenadores de setores da instituição para prevenir e tratar a hemorragia pós-parto, uma complicação obstétrica relevante e uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil.

A presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, destacou a importância de reforçar o manejo da hemorragia pós-parto seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Ela ressaltou que, diante do aumento anual dos atendimentos no Hospital da Mulher, capacitar as equipes torna-se crucial para garantir a segurança dos pacientes.

Juliana Rigaud, coordenadora de enfermagem, explicou que o curso busca preparar as equipes para identificar pacientes com sangramento e adotar os protocolos necessários. Será implementada uma estratificação de risco, identificando gestantes com potencial risco de evolução para hemorragia pós-parto.

A coordenadora do Centro Cirúrgico do HIPS, Vanessa Pereira, expressou a expectativa de especializar equipes que lidam diretamente com pacientes para um atendimento de qualidade na emergência do Hospital da Mulher. O curso visa capacitar enfermeiros e técnicos de enfermagem para identificar e tratar hemorragias pós-parto, garantindo a adoção dos protocolos adequados.

Apesar do alto volume de partos mensais, com mais de 700 casos, a incidência de hemorragia pós-parto no Hospital da Mulher é baixa, representando apenas 2% dos casos. A unidade hospitalar está preparada para intercorrências, mantendo equipes capacitadas para lidar com as variações na estabilidade das pacientes pós-parto.


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