Os incêndios florestais tornaram-se uma preocupação crescente na Bahia, com registros de médias e grandes proporções afetando áreas do Norte, Sudoeste, Sul, interior do estado e Chapada Diamantina por cerca de quatro meses. O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) e a empresa Suzano relatam um aumento significativo nas ocorrências, com 79 casos registrados pelo CBMBA no Extremo Sul da Bahia apenas em dezembro.
A Suzano, gigante na área florestal, enfrentou 130 casos em cinco dias, especialmente em suas áreas de plantio e preservação. Autoridades, incluindo bombeiros, brigadistas do Instituto Chico Mendes, Ibama e voluntários locais, mobilizam-se para combater os incêndios, causados principalmente por ações humanas irresponsáveis, como queima de terrenos baldios e preparação do solo para agricultura.
Além dos impactos ambientais, a flora e fauna nativas enfrentam sérios danos, incluindo a morte de espécies. Ações preventivas e de combate, como a Operação Florestal iniciada em julho, envolvem quatro aviões, brigadistas e ações de conscientização local. A Suzano, por meio de tecnologia avançada e equipes treinadas, atua na vigilância e combate em suas áreas, reforçando o papel crucial da comunidade na notificação de ocorrências.
A região do Sul da Bahia, particularmente afetada, registrou 79 atendimentos a incêndios florestais apenas em dezembro, destacando a gravidade da situação. Além das causas acidentais, incêndios intencionais, muitas vezes criminosos, são um desafio adicional, com a Polícia Ambiental flagrando carvoarias ilegais e indícios de incêndios provocados.
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