No ano de 2023, Feira de Santana apresentou um total de 63 casos de hanseníase, conforme dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Essa estatística representa uma redução significativa de 7% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 68 casos da doença. A coordenadora do Programa Municipal de Combate à Hanseníase, Fabiane Soares, enfatiza a relevância do diagnóstico precoce como uma medida eficaz para minimizar as sequelas associadas à doença.
Durante a campanha Janeiro Roxo, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção da hanseníase, diversas atividades educativas, incluindo palestras, estão sendo realizadas nas unidades de saúde do município. Fabiane destaca os principais sintomas que alertam para a presença da doença, tais como manchas avermelhadas, esbranquiçadas ou amarronzadas, perda de sensibilidade na pele, dores nos membros inferiores e superiores, inchaços no rosto, mãos e pés, formigamento, dormência e diminuição da força muscular.
A coordenadora salienta que a hanseníase pode acometer qualquer pessoa, independentemente de classe social, sexo, raça ou etnia. Os métodos de diagnóstico incluem exames dermatoneurológicos, baciloscopia para hanseníase e biópsia, todos disponibilizados pela rede municipal de saúde. O ambulatório de hanseníase, localizado no Centro de Referência Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), oferece suporte especializado a quase 60 pessoas em tratamento, com uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionista, dermatologistas e assistente social.
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