No âmbito das recentes revelações sobre alegadas atividades de espionagem realizadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro, o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, defende-se das acusações, classificando-as como distorcidas e afirmando que uma “perseguição à direita” está em curso.
Segundo estimativas da Polícia Federal, cerca de 30 mil cidadãos brasileiros teriam sido alvo de monitoramento ilegal pela Abin durante o governo Bolsonaro. Ramagem, próximo à família Bolsonaro, nega veementemente envolvimento em qualquer atividade de espionagem e refuta a ideia de que a agência tenha sido utilizada para monitorar políticos do Legislativo e do Judiciário em sua gestão.
Durante uma entrevista à CNN, Ramagem afirmou que, sob seu comando, não houve ordens para monitorar pessoas políticas. Alegou ainda que as informações divulgadas pela imprensa foram deturpadas, enfatizando que não houve uso da Abin para fins pessoais ou amigáveis em relação a Jair Bolsonaro. O ex-diretor destaca que a atual situação representa um “equívoco” e uma “perseguição”, reforçando a ideia de que a direita está sendo alvo desse processo.
As suspeitas de envolvimento em atividades de espionagem incluem outros servidores próximos à família Bolsonaro, e possíveis investigados incluem os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
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