A chegada de Ricardo Lewandowski ao Ministério da Justiça, sucedendo Flávio Dino, trouxe à tona um cenário de incertezas nos bastidores da pasta. Ricardo Cappelli, que estava à frente de forma interina e contava com o apoio de Dino para permanecer no cargo, expressou sua insatisfação diante das especulações sobre seu futuro após a chegada de Lewandowski.
Na última quarta-feira (10/01/2024), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério da Justiça. Contudo, Cappelli, que se destacou na gestão das invasões em Brasília no início de janeiro, afirmou a aliados que não está disposto a continuar na pasta caso não seja mantido no atual cargo pelo novo ministro.
Em declarações a auxiliares, Cappelli enfatizou que não está “à procura de emprego” e que a decisão sobre seu futuro profissional cabe a ele. Além disso, deixou claro que não aceitaria ser “rebaixado”, conforme relatou a mídia. A situação ganhou destaque após a exoneração de Diego Galdino de Araújo, considerado o número 2 de Cappelli, do cargo de secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quinta-feira (11).
Com a incerteza sobre a permanência dos secretários da confiança de Dino na pasta, o Ministério da Justiça se vê diante de uma reconfiguração que promete movimentar os bastidores nos próximos dias.
*Com informações da Sputnik News.
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