Nesta sexta-feira (19/01/2024), o Unicef lançou um alerta dramático sobre as condições em Gaza, revelando que mais de 20 mil bebês nasceram em meio ao conflito, enfrentando condições que a agência descreveu como “um inferno”. Desde o início do bombardeio israelense, em resposta aos ataques liderados pelo Hamas, quase 20 mil nascimentos foram registrados, agravados por problemas de acesso à ajuda.
O relatório destaca que as mães enfrentam desafios inimagináveis no acesso a cuidados médicos, nutrição e proteção adequados antes, durante e após o parto. A falta de acesso à assistência levou a cirurgias cesarianas realizadas sem anestesia, e mulheres não conseguiram dar à luz devido à sobrecarga do pessoal médico. A situação é especialmente crítica no Hospital dos Emirados em Rafah, onde mães são liberadas dentro de três horas após uma cesariana.
Além disso, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus, lamentou a confirmação de casos de hepatite A em Gaza, ressaltando as condições desumanas, como falta de água potável e banheiros limpos, que aumentam os riscos de propagação de doenças.
O Unicef está empenhado em fornecer fórmulas lácteas e suplementos para mães incapazes de amamentar, bem como apoio médico para equipes sobrecarregadas. No entanto, aproximadamente 135 mil crianças com menos de dois anos correm o risco de desnutrição grave, evidenciando as condições desumanas em Gaza.
*Com informações da Agência Brasil.
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