A Bahia emergiu como um protagonista na articulação política ao apresentar uma chapa de oposição para concorrer à eleição da diretoria da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Sob a liderança do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeito Quinho de Belo Campo, a Chapa “CNM com RenovAÇÃO” assegurou a vice-presidência, juntamente com outros três cargos estratégicos. O movimento, que contou com o apoio de associações municipalistas de 12 estados, conseguiu reunir mais de 1.400 assinaturas de prefeitos e prefeitas de todo o Brasil, superando em quase 500 o número necessário para a inscrição da chapa. A eleição está agendada para o próximo dia 1° de março de 2024.
A proposta da chapa é revitalizar as ações da CNM por meio de uma gestão participativa e uma firme defesa dos interesses municipais. O mineiro Julvan Lacerda, ex-prefeito de Moema (MG), encabeça a chapa como candidato a presidente. Da Bahia, o presidente Quinho concorrerá à 1ª vice-presidência, enquanto a prefeita de Wanderley, Fernanda Sá Teles, almejará o cargo de 3ª Secretária. Os prefeitos Léo de Gandu e Wekisley Teixeira de Encruzilhada figurarão no conselho fiscal, e a prefeita de Ibirataia, Ana Cléia, será a presidente do Movimento das Mulheres Municipalistas.
O presidente da UPB, candidato a 1º vice-presidente na chapa, destaca a necessidade de recuperar a capacidade de diálogo da CNM. Quinho enfatiza a manutenção da independência dos poderes, mas ressalta a importância de atuar com maior representatividade, visando inserir os municípios no centro das discussões e decisões relacionadas ao desenvolvimento do Brasil. Ele argumenta que a renovação é uma demanda dos prefeitos e prefeitas que buscam ações da CNM mais alinhadas com a realidade dos municípios, especialmente os menores e mais dependentes das transferências constitucionais.
Se a chapa for eleita, será a maior participação baiana na CNM em toda a sua história. A presença do Nordeste na chapa busca garantir um maior equilíbrio na representatividade das regiões do país. A CNM, entidade de representação política dos municípios brasileiros, é comandada desde 1997 pelo gaúcho Paulo Ziulkoski. A chapa de oposição argumenta que a CNM necessita de oxigenação, defendendo a alternância de poder e uma participação mais significativa dos gestores.
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