O primeiro mês de 2024 testemunhou um marco significativo na balança comercial brasileira, com um superávit recorde de US$ 6,527 bilhões, como anunciado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira (07/02/2024). Este resultado, que representa um aumento de 185,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado pela diminuição nas importações de combustíveis e compostos químicos, bem como pela colheita excepcional de soja e café.
O crescimento nas exportações, em conjunto com a estabilidade nas importações, contribuiu para esse desempenho notável. As vendas para o exterior totalizaram US$ 27,016 bilhões, marcando um aumento de 18,5% em relação ao mesmo período de 2023, registrando o maior valor já exportado em meses de janeiro na série histórica. Por outro lado, as importações mantiveram-se estáveis, totalizando US$ 20,49 bilhões, com uma queda insignificante de 0,1%.
A robustez das exportações foi impulsionada pela safra recorde de grãos e pela recuperação dos preços do açúcar e do minério de ferro, compensando a diminuição dos preços internacionais de algumas commodities. No entanto, as importações foram afetadas principalmente pela redução nas compras de petróleo, derivados e compostos químicos.
O cenário global de commodities, que atingiu níveis recordes em 2022 devido à guerra entre Rússia e Ucrânia, tem apresentado declínio desde meados de 2023. No entanto, o minério de ferro continua sendo uma exceção, com sua demanda impulsionada pelos estímulos econômicos chineses.
Ao desmembrar os dados setoriais, observa-se que o setor agropecuário liderou as exportações, com um aumento significativo no volume de grãos embarcados, enquanto na indústria de transformação houve um crescimento moderado, e na indústria extrativa, destacaram-se as exportações de minérios e petróleo.
O MDIC estima um superávit de US$ 94,4 bilhões para o ano de 2024, apesar da desvalorização das commodities. As projeções indicam um aumento nas exportações de 2,5% e um crescimento nas importações de 5,4%, impulsionadas pela recuperação econômica e pela estabilidade nos preços internacionais.
*Com informações da Agência Brasil.
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