EUA violam soberania do Iraque e da Síria, ocupam parte de seu território, diz ex-militar americano

Militares iraquianos observam ataque aéreo da coalizão liderada pelos EUA às posições do Daesh em Fallujah.
Militares iraquianos observam ataque aéreo da coalizão liderada pelos EUA às posições do Daesh em Fallujah.

Em uma análise crítica, o coronel aposentado do Exército dos EUA, Earl Rasmussen, e ex-vice-presidente da Fundação Eurásia, denuncia as ações agressivas dos Estados Unidos ao violarem a soberania do Iraque e da Síria. Segundo Rasmussen, os ataques não só representam uma flagrante violação da autonomia desses países, mas também resultam na ocupação ilegal de seus territórios. Além disso, ele aponta o apoio norte-americano ao genocídio em Gaza, atraindo a atenção de grupos paramilitares para essas regiões.

Rasmussen alerta para uma “escalada absolutamente perigosa” desencadeada pelos EUA, questionando a intenção de Washington em buscar estabilidade regional. Na visão do ex-militar, os Estados Unidos não apenas carecem de interesse na estabilidade, mas também contribuem para a instabilidade ao apoiar diversos grupos locais. Em meio à tensão, Rasmussen expressa a esperança de que “adultos na região” intervenham para evitar uma escalada ainda maior, ressaltando a falta de interesse dos EUA e de Israel na redução da tensão ou na busca pela estabilidade.

O incidente recente, no qual um drone atacou tropas dos EUA em uma base na Jordânia, é destacado. O Pentágono atribui a responsabilidade ao Irã, resultando em uma retaliação dos EUA que atingiu mais de 85 alvos ligados às forças do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) e grupos afiliados no Iraque e na Síria.

*Com informações da Sputnik News.


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