A 3ª edição do Concha Negra está prestes a começar, e a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), Salvador, se prepara para receber uma programação que celebra a diversidade da produção musical afro-baiana, ocupando o maior equipamento cultural da Bahia. O pontapé inicial será dado pela banda Cortejo Afro, em um evento marcado para 23 de fevereiro de 2024, sexta-feira, às 18:30. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria física do TCA e também online pela plataforma Sympla.
A abertura do Concha Negra será um espetáculo por si só, com a promessa da banda Cortejo Afro de preencher o palco da Concha Acústica com uma mistura envolvente de ritmos, cores e ancestralidade. Além da apresentação da Cortejo Afro, o evento contará com outras cinco atrações principais, cada uma trazendo a potência da arte negra para o centro do palco da Concha Acústica. Entre elas, Afoxé Filhos de Gandhy (1º de março), Xella Orixá Convida (8 de março), Olodum (22 de março), Adão Negro (28 de março) e SALCITY RAP (5 de abril). Cada espetáculo incluirá não apenas apresentações principais, mas também participações especiais e atrações de abertura de diversas expressões artísticas, como dança, teatro e slam.
A banda Cortejo Afro, criada em 1998 no bairro de Pirajá, se destaca por sua batida percussiva que entrelaça ritmos africanos, batidas eletrônicas e pop, uma verdadeira “revolução musical afro-baiana”. Com um repertório formado por composições consagradas e releituras de canções nacionais, a banda promete uma apresentação única. Fundado por Alberto Pitta, artista plástico com mais de 30 anos de dedicação à estética e cultura africana, o Cortejo Afro vai além da música, transmitindo alta energia através de suas roupas, músicas e coreografias, ricas em movimentos ligados à cultura afro.
O Concha Negra, uma iniciativa que visa fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, assegura um espaço mensal para a música afro-baiana na programação da Concha Acústica do Complexo do TCA. Fundamentado em princípios de políticas reparatórias previstas na constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial, o evento busca proporcionar visibilidade e acesso à produção cultural afro, contribuindo para o reconhecimento da cidadania cultural, representatividade e afirmação de identidades.
A primeira etapa do Concha Negra, entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, contou com a presença de mais de 30 mil pessoas, apresentando shows de artistas como Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum e Malê Debalê. A segunda edição, entre novembro de 2019 e março de 2020, incluiu apresentações de ÀTTØØXXÁ, Ilê Aiyê, Sine Calmon e Morrão Fumegante, Olodum, Baco Exu do Blues, Lazzo Matumbi, Afropop – Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna, além do Núcleo de Ópera da Bahia. Vale ressaltar que, devido à pandemia, o último show, planejado para reunir Panteras Negras e Didá, foi cancelado.
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