SMS de Feira de Santana registra 166 casos de dengue e especialista reforça importância da hidratação

Feira de Santana enfrenta um aumento nos casos de dengue, destacando a necessidade urgente de conscientização e cuidados médicos.
Feira de Santana enfrenta um aumento nos casos de dengue, destacando a necessidade urgente de conscientização e cuidados médicos.

O município de Feira de Santana enfrenta um aumento preocupante nos casos de dengue, com um total de 166 casos registrados neste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O cenário é igualmente desafiador no Distrito Federal, onde, até a última sexta-feira (16/02/2024), 171 pacientes estavam internados em UTIs devido à doença. Diante dessa situação alarmante, especialistas destacam a importância da hidratação como um dos principais meios de tratamento da dengue.

A enfermeira Carlita Correia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica (VIEP), ressalta que a dengue tende a desidratar o paciente ao retirar líquido dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação.

“É crucial que, ao apresentar sintomas, a pessoa inicie imediatamente a hidratação. Mesmo em casos leves, é fundamental buscar ajuda médica o mais rápido possível”, enfatiza.

Os sintomas clássicos da dengue incluem dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar e febre. A realização do exame para diagnóstico da doença é recomendada para aqueles que apresentam tais sintomas. Este exame está disponível gratuitamente no Ambulatório Municipal de Infectologia e no Centro de Saúde Especializada Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h, sem necessidade de agendamento prévio.

Além da necessidade de tratamento médico adequado, a coordenadora da VIEP destaca a importância da conscientização da população para a prevenção da dengue. Isso inclui medidas simples, como a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

“Com a chegada do verão e as chuvas frequentes, os cuidados devem ser redobrados. É essencial que a população esteja atenta aos seus arredores, evitando o acúmulo de água parada, que é propício para a reprodução do mosquito”, alerta Carlita Correia.


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