No distrito de Matinha, em Feira de Santana, a figura de Apolinária das Virgens Oliveira pode não ser conhecida pelo nome, mas seu apelido, Chica do Pandeiro, é reverenciado por todos os moradores. Aos 76 anos, ela é a matriarca da Quixabeira da Matinha, um grupo de samba que se destaca não apenas localmente, mas também internacionalmente. Com uma vida dedicada ao samba e à cultura popular, Dona Chica compartilha suas memórias, experiências e lições de vida, inspirando gerações e promovendo a preservação das tradições.
Desde a escola “de água e sal”, sem documentos, até as viagens à Europa e apresentações em quilombos, Dona Chica é uma testemunha viva da história do samba na Bahia. Ao lado do companheiro Coleirinho, ela criou uma família e construiu uma trajetória marcada pela paixão pelo pandeiro e pelo amor à cultura popular. Sua participação no grupo Mestras do Samba e seu compromisso com o movimento sambista evidenciam sua importância como figura inspiradora e representativa na comunidade. Mulher de fé e alegria contagiante, Dona Chica ensina que, apesar das adversidades, é possível encontrar a felicidade nas pequenas coisas e deixar um legado de amor e alegria para as futuras gerações.
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