Governo da Bahia intensifica ações de prevenção à Dengue na Semana de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti

Durante a Semana de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes aegypti, realizada pelo Governo da Bahia em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), diversas medidas foram adotadas visando conter a proliferação das arboviroses. Entre os dias 11 e 15 de março de 2024, prédios públicos estaduais foram minuciosamente vistoriados, enquanto funcionários foram instruídos sobre a importância das ações preventivas. As atividades foram estendidas aos municípios, abrangendo desde a limpeza urbana até a distribuição de material informativo em pontos estratégicos como feiras livres e escolas.

A colaboração entre o Governo e o Corpo de Bombeiros também se destacou, com a realização de ações de combate em diversas cidades, sendo programadas intervenções em outras localidades até o término da próxima semana. Os resultados dessas ações foram apresentados durante a reunião semanal do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), enfatizando a importância da cooperação entre entidades estaduais e municipais na contenção do avanço do Aedes aegypti.

Em declaração durante a reunião do COES, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, ressaltou a necessidade de ampliação do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde nos municípios, visando oferecer assistência adequada aos casos suspeitos de Dengue. O investimento do Governo do Estado na prevenção das arboviroses já ultrapassou a marca dos 19 milhões de reais, abrangendo desde a aquisição de equipamentos até a promoção de ações de teleconsultoria para o manejo clínico dos pacientes.

Em relação aos números, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab reportou que 175 municípios baianos estão em estado de epidemia de Dengue, com mais de 54 mil casos prováveis até meados de março. A Bahia registrou, até o momento, 16 óbitos confirmados por Dengue, destacando-se como um dos estados com menor índice de letalidade no país. Porém, é importante salientar que a falta de hidratação tem sido um fator preocupante, conforme alertou a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro.