Na terça-feira (19/03/2024), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou a demissão do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, envolvido no assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, ocorrido em julho de 2022, em Foz do Iguaçu (PR).
Em comunicado oficial, o Ministério da Justiça e Segurança Pública detalhou que Guaranho foi demitido após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que revelou o uso indevido de recursos da repartição para fins particulares, além de atos de improbidade administrativa e comportamento incompatível com a moralidade e os valores institucionais da atividade policial. O uso da arma profissional para cometer o crime foi um dos pontos destacados na decisão de demissão.
O caso remonta a uma trágica comemoração de aniversário, em 9 de julho de 2022, onde Marcelo Arruda celebrava seus 50 anos sob o tema do Partido dos Trabalhadores (PT). Guaranho, não convidado, adentrou o local armado, expressando apoio ao então presidente Jair Bolsonaro, e disparou contra Arruda, conforme evidenciado por imagens de câmeras de segurança. O tesoureiro, antes de sucumbir, também revidou contra Guaranho.
Atualmente, o policial penal encontra-se detido e enfrenta acusação de homicídio qualificado por ter tirado a vida do guarda municipal. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) classificou o crime como tendo motivação política, e Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado. O julgamento está programado para o Tribunal do Júri em 4 de abril.
*Com informações da Agência Brasil.
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