Setor externo impulsionou crescimento econômico em 2023, revela IBGE

Exportações crescem, impulsionando dois terços do crescimento econômico registrado em 2023.
Exportações crescem, impulsionando dois terços do crescimento econômico registrado em 2023.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados reveladores sobre o desempenho econômico do Brasil em 2023, destacando a significativa contribuição do setor externo para o crescimento do país. Dos 2,9% de crescimento observados no ano passado, dois terços foram impulsionados pelo comércio com outras nações, enquanto o restante foi resultado da demanda interna.

As exportações brasileiras registraram um aumento de 9,1%, influenciadas pela desvalorização do real em relação ao dólar e pela valorização das commodities no mercado internacional. Esse cenário favorável beneficiou os setores agropecuário e de extrativismo mineral, contribuindo significativamente para o crescimento econômico.

A agropecuária, em especial, teve um desempenho notável, com um crescimento de 15,1%, impulsionado não apenas pelo ambiente favorável no mercado internacional, mas também por condições climáticas propícias e investimentos significativos na área. Além disso, a queda de 1,2% nas importações teve um impacto positivo no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), fortalecendo ainda mais o setor externo.

Enquanto isso, a demanda interna foi impulsionada pelo aumento do consumo das famílias em 3,1%, resultado de melhorias no mercado de trabalho, aumento da massa salarial real e programas governamentais de transferência de renda. No entanto, o alto nível de endividamento das famílias e a taxa básica de juros, Selic, em média de 13% ao ano, limitaram o potencial de crescimento do consumo.

O consumo do governo também registrou um aumento de 1,7%, atingindo o maior patamar da série histórica do PIB, iniciada em 1996. No entanto, os investimentos tiveram uma queda de 3% devido ao desempenho negativo dos investimentos em construção e em máquinas e equipamentos.

No âmbito da produção, a agropecuária e a indústria extrativa mineral foram os principais motores do crescimento econômico, com aumentos de 15,1% e 8,7%, respectivamente. Enquanto isso, os serviços apresentaram um crescimento médio de 2,4%, liderado pelo setor financeiro e de seguros.

*Com informações da Agência Brasil.


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