O Brasil enfrenta uma grave crise de saúde pública com o aumento alarmante dos casos de dengue, conforme revelam os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Até a presente segunda-feira (11/03/2024), o país já registrou 391 mortes relacionadas à doença. O número de casos prováveis de dengue atingiu a marca de 1.538.183, com 854 mortes ainda em investigação.
A análise dos dados revela que a incidência da dengue afeta de maneira significativa a população feminina, com 55,5% dos casos prováveis ocorrendo em mulheres. Quanto à faixa etária mais afetada, os dados apontam que o grupo de 30 a 39 anos lidera em número de ocorrências, seguido pelos grupos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. Minas Gerais desponta como o estado com o maior número absoluto de casos prováveis, seguido por São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Quando considerado o coeficiente de incidência, o Distrito Federal lidera, seguido por Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.
A gravidade da situação levou oito unidades da Federação a decretarem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Essa medida tem como objetivo facilitar o acesso a recursos federais e agilizar processos para combater a propagação da doença, buscando conter o avanço do surto de dengue que assola o país.
Quase mil mortes por dengue em investigação
As autoridades sanitárias brasileiras confirmaram 363 mortes por dengue no ano de 2024, com 763 óbitos ainda em investigação que podem estar relacionados à doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados, divulgados em Brasília, fazem parte do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
Até a última atualização, o país registrava 1.342.086 casos de dengue, com um coeficiente de incidência de 660,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A preocupação se estende também para a distribuição dos casos, com Minas Gerais liderando em número absoluto, seguido por São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Em resposta a essa crise de saúde pública, oito unidades da federação já decretaram emergência, buscando recursos e agilizando processos para combater a propagação da doença.
*Com informações da Agência Brasil.
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