A greve deflagrada pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) gerou um amplo impacto, com a adesão de servidores federais de 360 unidades de ensino em todo o Brasil, conforme divulgado pelo sindicato. Este movimento, que teve início na quarta-feira (03/04/2024), abrange tanto o quadro técnico-administrativo quanto os docentes da rede federal, estendendo-se por pelo menos 23 estados. Inicialmente, a expectativa era de adesão de 230 unidades de ensino, mas o número superou as projeções, incluindo instituições vinculadas ao Ministério da Defesa, conforme lista disponibilizada no site do Sinasefe.
As reivindicações dos servidores abarcam uma série de demandas, incluindo uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria. Além disso, exigem a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e dos docentes, a revogação de normas consideradas prejudiciais à educação federal aprovadas nos governos anteriores e a recomposição do orçamento, bem como o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
A greve, aprovada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março, será nacional e por tempo indeterminado, conforme comunicado protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, além do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), em 28 de março.
O Ministério da Gestão informou à Agência Brasil que, em 2023, negociou um reajuste linear de 9% para todos os servidores federais, além de um aumento de 43,6% no auxílio-alimentação. Esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e os servidores em oito anos. No entanto, o debate sobre reajustes para 2024 teve início no segundo semestre de 2023, e mesas específicas foram abertas para tratar de algumas carreiras, incluindo a dos técnicos-administrativos educacionais.
Um grupo de trabalho foi criado pelos ministérios da Gestão e da Educação para tratar da reestruturação do plano para cargos técnico-administrativos em educação, cujo relatório final foi entregue à ministra de gestão Esther Dweck no dia 27 de março, servindo como base para a proposta de reestruturação de carreira a ser apresentada na mesa de negociação.
*Com informações da Agência Brasil.
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