A visita de Emmanuel Macron ao Brasil trouxe momentos de descontração e diplomacia, mas, de volta à França, o presidente enfrenta um cenário desafiador. A popularidade de Macron tem diminuído constantemente, especialmente após considerar o envio de tropas à Ucrânia, e recentes eventos internos e externos têm adicionado pressão à sua gestão.
A imprensa francesa, embora tenha se divertido com os memes e fotos humorísticas de Macron e Lula durante a visita, destaca as divergências políticas subjacentes. O humor brasileiro contrasta com a crescente desaprovação de Macron em casa, evidenciada por pesquisas que indicam que sete em cada dez franceses não o consideram um bom presidente. Além disso, a situação econômica da França também preocupa, com déficit público significativo e dívida crescente.
Enquanto Macron estava no Brasil, foram divulgadas preocupações sobre a segurança dos Jogos Olímpicos, com recomendações para reduzir a cerimônia de abertura devido a ameaças terroristas. Além disso, o país enfrenta uma campanha de desinformação intensificada, incluindo fake news sobre uma suposta epidemia de tuberculose ucraniana na França.
As ameaças terroristas também se estenderam às escolas, com centenas de instituições recebendo ameaças de bomba, levando à desativação de um sistema de comunicação usado pelo Ministério da Educação. Um adolescente foi preso por hackear o sistema, destacando a crescente preocupação com a segurança escolar.
Esses eventos refletem um retorno à realidade para Macron, que agora enfrenta o desafio de manter a estabilidade e a segurança em meio a uma série de crises internas e externas.
*Com informações da RFI.
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